sexta-feira, 1 de março de 2013

Avó

Nem sei por onde começar...
 Tenho tantas saudades tuas, não há um único dia em que esta saudade não aperte umas mil vezes,custa-me falar disso, custa não falar, sei que sinto um enorme vazio e uma tristeza que nunca vai passar.
 Tenho me afastado de quase toda a gente não é por mal, a sério que não, mas não sei tudo mudou, eu mudei.
  Tenho saudades de chegar a casa e ir ver-te, de te contar as novidades, de te ver dormir, nunca te disse mas ver-te transmitia-me uma enorme sensação de paz interior, tranquilizava-me. Agora entrar naquele quarta custa, dói.
  Sempre foste uma constante na minha vida, sempre estiveste aqui, sempre me mimaste, sempre me criaste e agora não estás mais...
   Sei que não eras religiosa tal como eu não sou mas nestas alturas até acho que preferia ser, se fosse acreditava que estavas no céu, num sitio melhor, mas sei que não estás.
   Vou continuar a visitar-te e  relembrar-te sempre, prometo.